sábado, 19 de junho de 2010
Medo...Segurança...Confiança...
O Medo atormenta o espírito e prende o coração. É triste saber como se está preso e ao mesmo tempo constar que se está bem seguro perante essa condição de vida.
Mas o que fazer para mudar?
A resposta é...Confiança e com ela vem o desprendimento total da própria vida e das suas seguranças. Aqui está a dificuldade, pois é difícil confiar a nossa vida/felicidade a ‘outros’ e até mesmo ao amor. Aqui o medo faz o seu trabalho impedindo que se confie no coração e nos passos que se quer empreender na vida. No amor dar passos ainda custa mais porque, quando o encontramos...vislumbrarmos o nosso maior tesouro, então não o queremos perder por nada deste mundo, mesmo não sabendo ‘o porquê?’…. Simplesmente porque se ama e se gosta. Mas quando se começa a pressentir que se vai perde-lo ou que alguma coisa mudou do antes para o depois o medo arrebate e faz sentir a dor da perda já por antecipação, estagnando o caminhar.
Ainda assim, alguma coisa nos ‘chama’ a ter grande confiança e a aderir a uma doação individual de amor maior, convidando a aceitar a Liberdade no desprendimento.
Não tenhas medo de amar e de agarrar o sofrimento que dai advém, mas acima de tudo não te acomodes … CONFIA e LARGA-TE.
“Aquele que perder a vida por mim (...) ganhá-la-á…” J.C.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A voz do silêncio!!!
Quando se procura o silêncio, na calada da noite e no vazio dos nossos pensamentos, algo brota do nosso coração e faz-se ouvir. Ouve-se com muita clareza e até demais que se torna por vezes incomodativa.
Incomoda porque faz-nos pensar e impulsiona a agir, mas que agir?! Sabe-se que é nela que temos de confiar e seguir segundo o que nos pede. MAS? Porque há sempre um mas…mas muita vezes, não tem sentido (“não bate a bota com a perdi gota!”), fala bem cá no fundo com uma certeza enorme para passos, que contrariam a minha voz e a voz do mundo, ou seja, parece que não é para mim a sua conversa sem palavras e sim que se enganou com quem queria falar. Muitas vezes me apetece responder-lhe ‘Foi engano! Tente outra vez!’ ou ‘Tente mais tarde!’. Então aparece a pergunta: Porquê eu?
A ironia nisto tudo está em afirmar que temos a maior Liberdade do Mundo para fazer as nossas escolhas, quando sabemos perfeitamente que se ignoramos a voz do coração estamos a correr em direcção ao destino: Infelicidade.
Não é tão fácil quanto parece seguir a voz do coração…
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