sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Queres Atenção?!

                            
  
          A foto diz tudo!!! Assim como a careta da menina, que está no lado esquerdo do rapaz!!!
          Desta vez proponho que visualizem a foto e retirem as vossas próprias conclusões.
  Porque para mim, cada um tem a sua forma de pedir/querer Atenção. Então deixou-vos para que possam  reflectir. Reparem, nem sempre notamos nas caretas que fazemos e estas por  vezes  valem mais do que mil palavras. 

                                 
               
   Lembra-te, apesar de tudo existe sempre alguém a olhar por nós e que nos ama!!!
 E neste momento pode estar a lembrar-se de ti!!!
Por vezes é bom Ampliar o nosso campo de visão, para poder
       Reduzi-lo no lugar certo e assim actuar com certeza.       
Faz focagens na tua vida.

SERÁ QUE PRECISAS DE TANTA ATENÇÃO ?
                                                                   

  Deixo-vos com um Grande Xiiiiii Coração!!!!! :)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mudar!!!




"Bran dormia (...) O melhor era deixá-lo só. O melhor, de facto, era levar o cavalo, uma faca afiada e deixá-lo. Ir para casa. Rumo a sul, na direcção de Sevenwaters. Era capaz de atingir a estrada antes do escurecer, se cavalgasse depressa. Mas não fui. Afastei-me apenas para que ele tivesse a sua privacidade. Enrolei-me num cobertor contra a possibilidade de chuva, peguei na lamparina para mais tarde, fui para o outro lado do monte, perto da lagoa deitei-me em cima das rochas suaves, á medida que o céu ia escurecendo e mudava para violeta do crepúsculo. As nuvens continuavam a passar por cima, cor de metal escuro, cor-de-rosa nas extremidades. Ouviu-se um trovão, ao longe. Cobarde, disse eu a mim própria. Por que é que não foste quando pudeste? Queres ir para casa, não queres? Nesse caso, por que não agarraste a oportunidade? Louca. Mas por baixo daquelas palavras havia uma espécie estranha de calma, o sentimento que nos assola quando pisamos o desconhecido, quando tudo está mudado e esperamos que as coisas façam sentido.” (Do Livro: “O Filho das Sombras”)




"O meu tio Conor estava pálido.

- Cometi um erro terrível. Porque, na verdade, o filho de uma feiticeira não pode tornar-se um druida (...)

- Por aquilo que me diz, ele não é, nem fraco, nem ignorante. Apesar da sua cólera, é um jovem que, certamente, pesará as suas hipóteses cuidadosamente e com alguma habilidade. Não acredito que, por ser filho dela, tenha de ser inevitavelmente demoníaco na vida. Dizer isso é dizer que não temos qualquer escolha no que fazemos e na maneira como conduzimos a nossa vida (...) Talvez alcancemos pouca coisa neste mundo; talvez o nosso campo de acção seja, de certo modo, limitado. Mas dentro desses limites temos o poder de mudar as coisas; o poder de escolher e onde devemos ir (...) O tio educou Ciarán no sentido do equilíbrio e da sabedoria. Ele transporta isso consigo, do mesmo modo que transporta o sangue da sua mãe. Aquilo que lhe incutiu com tanto amor, ao longo de longos anos de treino, transformou-o num homem forte. Talvez mais forte do que o tio imagina." (Do Livro: “O Filho das Sombras”)



Neste caso, talvez, esperar não seja o melhor remédio, talvez nos perguntemos o porquê de ter mudado, mas que diferença faz isso? Nesta situação o melhor mesmo é agir e não fugir, se nos encontramos no desconhecido, então deixemo-nos ficar lá. Quantos de nós quando acaba um jogo de computador, não vai comprar um novo? Qual é a piada de já se saber jogar um determinado jogo, muito bem, se não encontramos nada de novo nele? Que nos faça experimentar sentimentos e emoções diferentes daquelas que já conhecemos? Por vezes até ficamos espantados, quando nos apercebemos que o velho jogo nos ajudou a jogar o novo.
Mas a vida não é um jogo, por esse mesmo motivo é que devemos aceitar a mudança como algo de bom, que nos faz andar, crescer e sentir que temos algo para fazer neste mundo, sem que entendamos necessariamente tudo, porque há sempre uma determinada altura, que algo nos ilumina. Então aceitemos a mudança e tenhamos forças para acreditar nas nossas escolhas mesmo que ninguém espere de nós essas decisões. Temos é que nos solidificar no que acreditamos e no que sentimos ser a verdade dentro de nós, mesmo que, não exista mais ninguém que vislumbre isso, saibamos agradecer o que recebemos com a mudança.
Possivelmente isto soa a teimosia, principalmente quando alguém que admiramos muito acha incrédulo a nossa escolha, mas ai é que está tenhamos a coragem de ganhar ou perder com as nossas escolhas e não com as dos outros, sejamos fiéis ao que está dentro de nós e ao que achamos ser o certo.
Isto implica muita força, destreza, paciência, fidelidade e muita firmeza no que fazemos, é difícil porque existirá sempre alturas que sentiremos que estamos a deitar tudo a perder, apesar de sabermos plenamente que a nossa luta é cheia de amor e não de egoísmos.



Então, sejamos fortes!!! :o)

 













sábado, 19 de junho de 2010

Medo...Segurança...Confiança...



            O Medo atormenta o espírito e prende o coração. É triste saber como se está preso e ao mesmo tempo constar que se está bem seguro perante essa condição de vida.

            Mas o que fazer para mudar?

            A resposta é...Confiança e com ela vem o desprendimento total da própria vida e das suas seguranças. Aqui está a dificuldade, pois é difícil confiar a nossa vida/felicidade a ‘outros’ e até mesmo ao amor. Aqui o medo faz o seu trabalho impedindo que se confie no coração e nos passos que se quer empreender na vida. No amor dar passos ainda custa mais porque, quando o encontramos...vislumbrarmos o nosso maior tesouro, então não o queremos perder por nada deste mundo, mesmo não sabendo ‘o porquê?’…. Simplesmente porque se ama e se gosta. Mas quando se começa a pressentir que se vai perde-lo ou que alguma coisa mudou do antes para o depois o medo arrebate e faz sentir a dor da perda já por antecipação, estagnando o caminhar.

            Ainda assim, alguma coisa nos ‘chama’ a ter grande confiança e a aderir a uma doação individual de amor maior, convidando a aceitar a Liberdade no desprendimento.





Não tenhas medo de amar e de agarrar o sofrimento que dai advém, mas acima de tudo não te acomodes … CONFIA e LARGA-TE.

 “Aquele que perder a vida por mim (...) ganhá-la-á…” J.C.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A voz do silêncio!!!


      

     Quando se procura o silêncio, na calada da noite e no vazio dos nossos pensamentos, algo brota do nosso coração e faz-se ouvir. Ouve-se com muita clareza e até demais que se torna por vezes incomodativa.

           Incomoda porque faz-nos pensar e impulsiona a agir, mas que agir?! Sabe-se que é nela que temos de confiar e seguir segundo o que nos pede. MAS? Porque há sempre um mas…mas muita vezes, não tem sentido (“não bate a bota com a perdi gota!”), fala bem cá no fundo com uma certeza enorme para passos, que contrariam a minha voz e a voz do mundo, ou seja, parece que não é para mim a sua conversa sem palavras e sim que se enganou com quem queria falar. Muitas vezes me apetece responder-lhe ‘Foi engano! Tente outra vez!’ ou ‘Tente mais tarde!’. Então aparece a pergunta: Porquê eu?
           A ironia nisto tudo está em afirmar que temos a maior Liberdade do Mundo para fazer as nossas escolhas, quando sabemos perfeitamente que se ignoramos a voz do coração estamos a correr em direcção ao destino: Infelicidade.

Não é tão fácil quanto parece seguir a voz do coração…









domingo, 16 de maio de 2010

Vidrinho?!


Certo dia coloquei a mim própria, a questão da fragilidade, da sensiblidade e da verdade versus a resistência, perseverança e a luta.
Isto tudo porque me caracterizam como vidrinho e de pessoa de coração na boca. Desde que o vidro resista e o coração não salte da boca, julgo que o caso não seja mau de todo, de certa forma alguém tem de ser verdadeiro neste mundo. Confesso que isso me faz sofrer pois penso que todos com que lido são tão verdadeiros e sinceros como eu acabando por ser ingênua.
Já todos nós passamos pela situação de deixar cair um copo de vidro e este ao saltitar não se chegar a partir, pensamos como é possível não ter estilhaçado no chão, assim como outras vezes basta um toque e parte logo.      


Podemos trazer isto para a vida real, ou seja, quantas vezes temos medo de dizer ao outro o que sentimos ou que pensamos com receio de o magoar ou de o perder? Pois presumimos que sabemos a sua resistência emocional. Acabamos então por ficar supreendidos com a preseverança e a capacidade de luta dessa pessoa.
O ser humano é incrivel no sentido de ser completamente imprevisível nas suas acções e reacções . Assim sendo, noutros casos o 'vidro emocional humano' estelhaça por situações muita das vezes, fruto da sua imaginação. Tais como: sensação de rejeição, do desprezo, o não ser compreendido e acima de tudo não ser amado. Isto são exemplos de pancadinhas que chegam a partir muito mais doque talvez o 'levar' com críticas construtivas e com os incomodos que provocamos nos que se relacionam connosco.

Assim, uma pessoa que seja sensivél e até frágil, não significa que não seja resistente, lutadora e perseverante !!!

Por isso não tenham medo de ser VERDADEIROS!!! Porque a sinceridade é sempre benéfica.  

                                                                                                                                                      
                 

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Testes ou Relacionamentos???


Tenho andado a pensar, no tempo que se perde a testar os outros e por consequência a nós próprios também. É uma estafa de todo o tamanho, ora se está de volta do nosso umbigo, ora estamos a fazer testes aos que se relacionam connosco. Será que se nasce para isso? E em que bases se fundamentam estes testes?
Desde o momento, em que ainda se é um feto e mesmo antes da terra nos comer já fomos avaliados até ás entranhas. Quando estamos no ventre da nossa mãe, nem imaginamos quantos exames por nós já passaram e que expectativas daí advieram. Se esse fruto que cresce nessa comunhão de amor e relacionamento humano, já está a ser bombardeado por idealismos. Como é possivél que exista relacionamentos sociais livres de qualquer racionalismo?
Porque efectivamente só o simples facto, de se saber o sexo da criança já pré-dispõe uma cascata de pensamentos socialmente aceites.
Vejamos então, todos nós partilhamos do mesmo ideal encontrar a felicidade, mas não nos lembramos onde a deveremos procurar. Então passamos o tempo todo a pensar, o pensamento é bom desde que não nos enferruje a nossa parte humana de sentir, ou seja, se tentamos entender tudo acabamos por criar sintomas aflitivos de perfeição. Entre os quais o não valorizar os sentimentos e por sua vez os relacionamentos, porque começamos a querer manipular tudo da forma que se 'pensa' ser a melhor, mas o que é bom para mim, não é para o outro, assim começa o ciclo vicioso das leis e estereótipos, que por norma são socialmente aceites.

Uma frase, que caracteriza muito bem, esta forma exagerada de procura do conhecimento universal, é a seguinte: 'O ser pensador, se pensa em coisas alegres, não sorri e se pensa em coisas tristes, não chora. O homem é um ser dominado entre os seus sentidos e o seu espírito, estando dividido em dois.'

Esta frase suscitou em mim uma série de reflexões. Uma delas foi, se pensamos demais e se acabamos por aplicar formas uniformizadas de saber, por vezes para se testar o nosso igual, o que se ganha com isso? Talvez um ser robótico, não? E essa sabedoria não faz com que se perca a maior riqueza do mundo, a diversidade pessoal e interpessoal?
Para mim aprender é muito bom e procurar saber sempre mais também, desde que não se perca o ponto inicial do 'porquê?' de se quer essa sabedoria. O ponto de partida deve ter como ponto de chegada o conhecimento do outro e a partilha do nosso ser especial e único com o mesmo , ou seja, os relacionamentos. E nunca uma procura pelo saber total, com intuito de se saber tudo, porque ao fim de algum tempo entendemos que não se chega a onde se quer, acabando na frustração e nas piores das hipóteses numa vida sem Rumo e sentido de Existência.


Acima de tudo o SER HUMANO É UM SER DE RELAÇÕES. Não se consegue ser feliz, apenas pensando só em nós!!!









domingo, 11 de abril de 2010

Viver na verdeira Liberdade!!!



Viver unidos ao Amor Incondicional é viver com a humanidade aproveitando todo o alento que ela nos trás assim como as suas dificuldades, entra elas as suas várias contradições. Como é possível que se queira viver em Liberdade, onde pelos vistos ninguém sabe o que ela é na realidade?


Talvez se formos perguntar o que é a Liberdade nos digam....mas será mesmo essa a verdade?
Todos nós temos uma ideia do que seja, mas nem todos a experimentamos porque nós mesmos nos prendemos á necessidade de controlar tudo e todos. Muitas vezes ouvimos, para sermos Livres basta aceitar o que se é! O que significa aceitar que somos seres humanos, com todas as virtudes, defeitos e como seres únicos. É triste ver como o nosso mundo vive numa escuridão incrível e quando se encontra a luz não se queira ir ao seu encontro, dói demais ver que se está a caminhar erradamente, dói ver que tudo o que o homem construiu só serve para aumentar a sua falta de luz no coração é raro ver quem ainda viva em comunidade, onde o mais elevado cargo não é exercido por quem possui muitas coisas mas sim pelo o belo Ser Humano que é. Onde se ouve alguém dizer:"O que me pertence, pertence-te a ti também!".

Todos sabemos que somos mais felizes quando damos e vivemos em função do outro ou seja no amor. Poucos são aqueles que sabem ao darem recebem muito mais do que o que deram. É fantástico ver que arranjamos várias algemas para nos prendermos, entre elas: o dinheiro, os idealismos, o possuir, o tempo e até mesmo a falta de firmeza em aceitar o Deus que está dentro de nós e faz ressoar os nossos corações. Porque esse Deus é a luz e mostra muito bem o caminho, que não é para seguir então arranjamos várias desculpas. Porque é difícil deixar o orgulho e verificar que se está mais preso que animais de circo. E o mais estúpido é ver que quem está mais perto da liberdade que Deus tem para nós, como o pobre está também triste porque cobiça o homem rico da sociedade, homem esse que ganhou o seu dinheiro através do trabalho de outros. E assim sendo o homem até interpreta a própria escritura para que a sua consciência esteja limpa, calando assim o Deus que vive nele. E quem quer na realidade ser livre é considerado demente.

Li uma vez num livro intitulado "O Papalagui"(o homem Branco) um pedido quase desesperado de um chefe feito á sua tribo depois de visitar a Europa, e de já agradecer o facto dos missionários terem proclamado o evangelho de Jesus Cristo, e que diz o seguinte: "Sinto-me cheio de amor a Deus e a vós, irmãos. Concedeu-me Deus esta voz para que vos dissesse tudo o quanto disse, e assim mantermos a nossa força interior, sem nos deixar seduzir pela língua rápida e manhosa do Papalagui quando ele se aproximar levantemos os braços e gritemos-lhe"Enquanto o teu rosto for assim triste e macilento, enquanto a imagem de Deus não resplandecer em ti como sol, cala-te. Afasta-te, tu e mais os teus prazeres e os teus divertimentos, a tua desenfreada corrida atrás de bens que podes agarrar com as mãos, como fossem bens de espírito, o teu ardente desejo de seres mais bem visto que o teu irmão, os teus muitos actos insensatos, os gestos atrapalhados das tuas mãos, os teus pensamentos pesquisadores e o teu saber que afinal nada sabe, todas essas loucuras que te impedem até de dormir descansado na tua esteira! Nós cá não temos precisão de nada disso, pois contentamo-nos com as nobres e belas alegrias que Deus em tão grande número nos concedeu!" Que Deus nos ajude a não nos deixarmos ofuscar pela sua luz a ponto de nos perdermos no caminho: antes ilumine todas as veredas, de modo a podermos caminhar banhados por essa maravilhosa luz, e assim nos amarmos uns aos outros, e assim fazermos talofas(actos de amor) nos nossos corações!"



Respondamos nós também ao seu pedido que é basicamente também nosso, todos procuramos a nossa floresta da liberdade. E acima de tudo peçamos coragem, para sair da gaiola que tudo nos dá mas tira muito mais e o mais necessário.